domingo, 27 de fevereiro de 2011

pause

Escrevo esse post no metro após uma filmagem no cemiterio e antes de uma apresentação na rua. Graças à chuva ganhei um respiro. Workaholic? Sim, mas se quer construir sua carreira com arte no brasil, pelo menos por um bom tempo, não há muita escolha. Talvez um berço de ouro ou vender a sua criatividade pra publicidade...
Eu que me encaixo no perfil, vivo a sensação continua de emendar, sobrepor e alternar um projeto no outro. Coisa de louco, uma industria cultural introjetada bem distante da boa vida de ócio imaginada aos artistas. E são paulo, com seu ritmo frenético, sua dissonância com o tempo natural e seu variado cardápio cultural é um perfeito cenário pra esse frenesi real.
Comecei uma música-desabafo que ainda ganhará muitos verbos. espero ter tempo para cantar, gravar e para terminar...

Levo a vida ligado no 220
Esperando chegar o momento seguinte
Tentando ultrapassar o meu proprio limite
Não posso parar
Não posso mudar
Cada instante que eu paro está me faltando ar